A PCmedic inaugurou o centro operacional e tecnológico do Fundão na passada quinta-feira, num investimento de 400 mil e que emprega cerca de 140 trabalhadores. No próximo ano está prevista «a contratação de mais 25 a 30 colaboradores da área tecnológica», revelou Filipe Barrancos, administrador da empresa.
A unidade, situada nas antigas instalações da Toiguarda, na entrada norte do Fundão, vai prestar serviços de apoio tecnológico telefónico e remoto, empresarial e domiciliário e ainda serviços de reparação eletrónica de equipamentos, como televisões, portáteis, tablets e smartphones, através do Laboratório Central de Reparações Eletrónicas. O administrador da PCmedic considera este centro «especialmente importante» para a empresa, pois permite concentrar, «pela primeira vez na sua história de 12 anos», vários serviços como o “call center”, o IT Service para empresas, o Laboratório Central e a coordenação dos agentes externos e internos. A ideia é «melhorar a eficiência dos nossos serviços e criar economias de escala», referiu Filipe Barrancos, que também anunciou a criação de uma academia de formação no próximo ano.
A PCmedic mudou-se da Covilhã para o Fundão no ano passado e já implicou um investimento superior a um milhão de euros, tendo a autarquia comparticipado os trabalhos de adaptação do pavilhão em cerca de 15 mil euros. «Além disso, a Câmara alugou o edifício com um período de carência de um ano, tendo a empresa uma carência de dois anos. Ou seja, a empresa só vá pagar renda em 2016, que nos custa a nós cerca de 50 mil euros por ano», adiantou Paulo Fernandes, presidente da autarquia fundanense. As instalações foram inauguradas pelo secretário de Estado do Emprego, Octávio de Oliveira.
