O Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) conclui amanhã uma semana de actividades que assinalam o sétimo aniversário da classificação pela UNESCO das gravuras rupestres como Património da Humanidade. A efeméride fica marcada pela apresentação pública do circuito de visitas “No Rasto dos Caçadores Paleolíticos”, que decorre amanhã.
Trata-se de uma nova modalidade de visitas aos sítios arqueológicos paleolíticos já escavados, para captar um novo público e, em simultâneo, transformar a arqueologia «em algo mais atractivo para os visitantes habituais em que, a par da Oficina de Arqueologia Experimental recentemente criada, seja possível contribuir para uma melhor compreensão da arte rupestre e dos seus autores», ressalva Alexandra Cerveira Lima, directora do PAVC. Neste circuito será utilizada, como complemento, uma maleta pedagógica a partir da qual será «mostrado um conjunto de réplicas de artefactos utilizados na caça, recolecção e mesmo gravação dos motivos artísticos nos painéis rochosos do Vale do Côa descobertos nos sítios alvo da visita». Contém ainda um guia explicativo que fará o enquadramento e interpretação do modo de vida das comunidades paleolíticas que habitaram o Vale do Côa. Este circuito vai abrir ao público em Janeiro. Ainda no dia 2 decorre uma conferência sobre “A Arte do Vale do Côa, Património da Humanidade”. Hoje, tem lugar uma “performance de escultura sonora” intitulada “Com Fusões e Harmonias”, por Jorge Ribeiro.
