Apesar de considerar que a Associação Comercial da Guarda (ACG) não passa por uma situação «dramática», o reequilíbrio financeiro da instituição é uma das prioridades da lista liderada por Paulo Manuel. Aumentar o número de associados de cerca de dois para três mil é outra meta ambiciosa a concretizar no próximo triénio, caso saia vitorioso das eleições de dia 30.
«Queremos ser a maior associação empresarial da região Centro», garante o empresário, que se apresenta com uma equipa «multisectorial, independente e idónea», cujo lema é “+ ACG – Acção, Compromisso e Garantia”. Alterar a designação social da ACG para Associação do Comércio, Serviços e Turismo do Distrito da Guarda é outra prioridade, uma vez que o sector turístico é uma área em que se deve «apostar fortemente, recorrendo sempre às mais-valias que são os recursos endógenos da nossa região», sublinha. Outros objectivos são a promoção de um curso superior de comércio na região, porque se trata de uma área com «níveis de exigência maiores», e de outro de ensino profissional na Escola da Guarda. A criação do Clube do Empresário e do Museu do Comércio na zona histórica da Guarda são outras ambições, assim como a divulgação de informação semanal aos associados, a construção de um parque de estacionamento no logradouro da ACG, a certificação de produtos endógenos, a realização de reuniões concelhias mensais e a criação de mais agências de promoção e condomínios comerciais.
O «reequilíbrio financeiro» da ACG é outra meta do actual vice-presidente da Comercial, que compreende que o seu adversário avance com uma auditoria às contas se vencer. No entanto, considera que nesta fase é «despropositado fazerem-se grandes alaridos sobre as contas da ACG», uma vez que, no dia 26, vai realizar-se a Assembleia Geral para aprovação das contas de 2006 e aí deverá ser conhecido em concreto o valor do passivo, indica. De resto, Paulo Manuel não considera que a situação financeira da ACG seja «dramática», ao contrário do que se passava há 3 anos, até porque «quando se analisa um passivo, também tem que se olhar para o activo» e a associação «tem hoje cerca de dois milhões de euros de projectos em carteira», garante. Quanto à data da comemoração do centenário da Associação, que motivou críticas do seu opositor, o empresário não vê «nenhum mal desde que não apareça em qualquer situação de destaque», enquanto candidato. Aliás, «uma vez que já estaremos em processo eleitoral, obviamente, que não consideraria adequado eu estar visível em qualquer momento protocolar», refere, realçando que apenas três membros da actual direcção integram a sua lista, que aposta em três eixos: desenvolvimento, descentralização e divulgação. O candidato admite que a ACG «não pode ser apenas do concelho da Guarda, porque se trata de uma associação distrital», daí que tenha tido a preocupação de apresentar uma lista com «pessoas de todos os principais concelhos onde há associados». Assim, «cerca de metade da lista é constituída por pessoas de fora do concelho da Guarda e que facilitarão a proximidade com os associados», acredita.
Lista A
Direcção
Presidente: Paulo Manuel
Vice-presidente: Luís Ornelas
Vice-presidente: Nelson Costa
Secretário: João Ramos
Tesoureiro: Vítor Nunes
Vogais: Carlos Guerra e Francisco Marques
D.Alargada: António Baptista, Carlos Nabais, Artur Matos, Nuno Martins, Miguel Rodrigues, Miguel Alves e Joaquim Nabais
Assembleia-geral:
Presidente: Artur Seguro Pereira
Vice-presidente: António Madeira Amaro
Vice-presidente: Ângela Guerra
Secretários: Ana Correia e Maria Manuela Almeida
Suplentes: Paulo Patrocínio, Luís Ferreira e Cidália Abrunhosa
Conselho fiscal:
Presidente: Luís Gonzaga
Relator: Carlos Ribeiro
Vogal: Vítor Inácio
Suplentes: Daniel Macena, Carlos Viegas e Pedro Seco
Ricardo Cordeiro