Paulo Gomes deu mais uma vez provas do seu valor, ao ser o melhor atleta europeu nos Campeonatos Mundiais de Meia-Maratona que decorreram no último sábado em Vilamoura. Na prova, ganha pelo queniano Martin Lel, o atleta celoricense com o seu 13º lugar foi, de longe, o melhor atleta do “velho continente”, já que o segundo europeu foi um francês de origem marroquina, 19º, e o terceiro o espanhol Óscar Fernandez, um lugar a seguir. Gomes ficou radiante com a sua prestação: «Cumpri o meu segundo grande objectivo que era chegar entre os 16 primeiros, terminar no “top ten” era de outro mundo. Só se eu emigrasse para os altos planaltos africanos. Estou satisfeito com o lugar e com a marca. Também não posso querer a lua!», afirmou em declarações ao diário “A Bola”. Já a participação colectiva da selecção nacional deixou muito a desejar, pois o 12º lugar alcançado representa o pior registo de sempre, que para muito contribuíram as desistências de Luís Jesus e Manuel Magalhães. «Apercebi-me da desistência do Luís, depois do Magalhães. Percebi, a partir daí, que não podíamos cometer erros e joguei a cartada. Fui sempre com o grupo da frente até ao máximo que pude. Se por acaso eles não tivessem desistido, acho que podíamos ter feito bem melhor. Paciência…», desabafou. Quanto a Inês Monteiro obteve o segundo lugar na Meia-Maratona de Ovar, prova que tinha ganho em 2002. Desta feita, a jovem guardense, a correr pelo JOMA, ficou atrás de Helena Sampaio, que imprimiu um ritmo bastante forte desde o começo da prova deixando toda a concorrência para trás.
