Para quem não conhece o Paulo Gomes, ele é o rapaz que tocou órgão no Magusto da nossa escola. Fomos falar com ele sobre a sua decisão de voltar aos estudos e sobre a música que toca.
O “Paulinho” já tinha estudado no liceu, tinha feito o Básico, mas decidiu voltar e ele afirma que foi um regresso emocionado pois já conhecia muita gente. Ao perguntar-lhe sobre a sua decisão de ter desistido da escola, refere-nos que foi uma decisão sem reflexão , pois se tivesse pensado, teria continuado os estudos. “Isso é passado”, diz ele, agora está a tirar o Curso Tecnológico de Acção Social e ele está a adorar. Segundo ele, é um curso que se identifica com ele porque tem a vertente de animador sócio-cultural.
Falando sobre a sua carreira musical, começou a tocar com 11 anos mas sempre sentiu uma g5rande paixão pela música. Deu o seu primeiro baile em Pêro Soares em 1997 e a partir daí foi sempre a fazer bailes.
Perguntámos-lhe sobre a diferença entre tocar e ouvir. Ele responde que tudo o que toca provém de um trabalho árduo: para conseguir tocar uma música perfeitamente demora um dia, sempre a praticar. Na parte de ouvir, é mais fácil. Como é obvio, o seu gosto pelas músicas é muito variado mas prefere a música portuguesa e também há músicas que nem lhe despertam o interesse, músicas com linguagem imprópria de cantores como o Jaimão. Ele pensa que, na maioria das vezes, a música portuguesa é desvalorizada. Agora aqui vai uma mensagem enviada pelo Paulinho: “A música portuguesa não é dos artistas que a fazem, a música portuguesa é nossa. Valoriza-a!”
Fica a mensagem…
Rodrigo Maturana
Ana Carolina Gil Proença
(10.º B)
EXPRESSÃO, Nov. 07
