A Egicar vai ser leiloada, sendo que as propostas devem ser enviadas em carta fechada até ao próximo dia 26 ou, no caso dos bens móveis, também podem ser entregues na sede da empresa insolvente até às 10h30 de 1 de agosto.
A adjudicação será feita à proposta de valor mais elevado após parecer favorável de Joaquim Baltazar Roque, o administrador da insolvência, com o acordo da comissão de credores, como se pode ler no anúncio da página 14 de O INTERIOR. As propostas serão abertas a 1 de agosto, na sede da empresa de venda de automóveis. Os bens móveis da Egicar têm um valor base (global) de 400 mil euros, o que incorpora o equipamento de escritório e o de mecânica. Por sua vez, um prédio urbano situado no Garroncheiro (Tortosendo) parte dos 81.840 euros. A empresa insolvente tem ainda em leilão um conjunto de veículos, em que o valor varia consoante a viatura em causa.
Os credores da Egicar tiveram a sua primeira reunião no passado dia 2, tendo determinado a venda da empresa. O Tribunal da Guarda reconheceu a insolvência da concessionária automóvel, decretada em maio, procedendo então à liquidação do respetivo património. A insolvência da Egicar foi pedida pelo Banco Espírito Santo (BES), estando a empresa encerrada desde o dia 10 de maio. Cerca de 20 trabalhadores ficaram sem emprego, numa altura em que a empresa não representava qualquer marca.
