Desde ontem que o estacionamento começou a ser pago no Fundão, de acordo com os folhetos da EMSA – Empreendimentos e Exploração de Estacionamentos, empresa responsável pelos parquímetros instalados na cidade. Entre as 8 e as 19 horas vão ser cobrados 15 cêntimos por cada 15 minutos na primeira hora de estacionamento, valor que sobre para 25 cêntimos por igual período nas horas seguintes.
O presidente da Câmara, Manuel Frexes, já justificou a introdução de parquímetros como «uma maneira de dar à cidade mais qualidade de vida», ao permitir, nomeadamente, a rotatividade dos lugares. A autarquia adjudicou em Setembro de 2006, por maioria, com dois votos contra dos vereadores socialistas, a concessão do estacionamento da cidade à EMSA – Empreendimentos e Exploração de Estacionamentos, SA, empresa do grupo Mota-Engil, que já fazia a exploração provisória do silo-auto local desde a sua inauguração, em 2005. Nesse parque subterrâneo, no centro da cidade, os primeiros dois períodos de 15 minutos serão cobrados a 25 cêntimos e os restantes a 20 cêntimos. «Com o objectivo de garantir a rotatividade dos lugares à superfície, o estacionamento no silo-auto será mais económico para períodos de longa duração», justifica o folheto. A criação de estacionamento pago foi criticada por Vítor Cunha, presidente da concelhia do PS, para quem a cidade «não tem problemas de estacionamento que justifiquem os parquímetros». Segundo aquele dirigente, esta medida só se justifica por causa da concessão do silo-auto. O estacionamento passa a ser pago na zona do Tribunal e Pavilhão Multiusos, Rua dos Três Lagares, Rua 5 de Outubro, Rua Teodoro Mesquita, Rua Jornal do Fundão, Rua António Paulouro, Travessa das Oliveiras e em parte da Avenida da Liberdade.