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Parque Urbano do Rio Diz pode vir a ter vigilância 24 horas por dia

Alguns frequentadores queixam-se do espaço ser utilizado por toxicodependentes

Alguns habituais frequentadores do Parque Urbano do Rio Diz queixam-se de que o espaço, inaugurado em Novembro de 2007, é utilizado por toxicodependentes. E criticam ainda a falta de manutenção verificada nalgumas zonas, nomeadamente a existência de ervas com alguma dimensão.

Um guardense, que não quis ser identificado, garante que, na tarde do feriado da passada quinta-feira, viu um «grupo de toxicodependentes a consumir droga à frente de toda a gente que por ali passava, inclusivamente senhoras e crianças». O mesmo cidadão critica que um espaço aberto há tão pouco tempo «pareça estar completamente abandonado», queixando-se das ervas «enormes» que «estão um pouco por todo o lado», diz. «Isto é vergonhoso», reforça, indignado. Confrontado com estas críticas, António Saraiva, director-executivo da PolisGuarda, reconhece que «pode ter acontecido» que o parque, «com a grande dimensão que apresenta», tenha servido de local de consumo de substâncias ilícitas. No entanto, garante que «não há qualquer indicação dos vigilantes nesse sentido», assegurando que «a ter acontecido» trata-se de uma situação «preocupante», pelo que vão ser tomadas «todas as providências para que isso não volte a acontecer». De resto, «a ter acontecido, cremos que tenha sido um acto isolado e uma situação esporádica», realça. Para combater estas eventuais situações e actos de vandalismo, a Câmara da Guarda está estudar a implementação de vigilância 24 horas por dia. O arquitecto revela que o espaço está sob vigilância «nas horas mais críticas, inclusivamente durante a noite». Em relação às queixas de falta de manutenção, o director-executivo da PolisGuarda esclarece que a obra «ainda não foi entregue na sua totalidade». Assim, «parte dessa manutenção ainda está a cargo da empresa que construiu o parque e que não tem cumprido totalmente com as suas obrigações nesse campo». Contudo, frisa que a PolisGuarda «está a tomar diligências para que a situação se altere», reforça.

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