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Parque temático na antiga Vodrages

Câmara de Seia pretende adquirir imóveis da fábrica têxtil encerrada desde 2005

A Câmara de Seia vai apresentar uma proposta para a aquisição dos bens imóveis da Vodrages, uma das mais emblemáticas empresas do sector têxtil, localizada na periferia da cidade, e que cessou a actividade em 2005. O seu vasto património, apreendido a favor da massa falida, está em venda extra-judicial, através de negociação particular.

Eduardo Brito, presidente do município, ainda espera que haja empresários interessados em investir naquele complexo fabril e criar novos postos de trabalho, caso contrário garante que a Câmara vai ter que intervir porque tem «responsabilidades no ordenamento do território». Além do mais, o local tem «muitas potencialidades, evidenciadas num estudo encomendado a uma empresa da especialidade», com destaque para a «forte presença» do elemento água, entre outros, a configuração do terreno e a própria localização. O edil anunciou que estas aptidões do espaço são favoráveis à instalação de um projecto que está a ser desenvolvido pelo município: «A construção de um parque temático subordinado ao tema “História de Portugal”, a candidatar ao próximo Quadro Comunitário de Apoio», revelou, escusando-se a divulgar o montante da proposta que a autarquia vai apresentar para adquirir o complexo. O património imóvel em causa é composto por nove prédios urbanos, seis prédios rústicos e um prédio misto, implantados numa extensa área com cerca de nove hectares. Trata-se da última garantia para os credores da Vodrages reaverem os seus créditos.

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