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Pagamentos a politécnicos e universidades deverão ser regularizados em janeiro

O atraso na transferência de verbas para as universidades e politécnicos públicos voltou a estar em cima da mesa na terça-feira. Numa reunião, que decorreu em Lisboa, ficou definido que os pagamentos devem ser feitos no início de janeiro, estando pendentes de uma reunião técnica – marcada para a primeira semana do ano – para acertar valores.

No encontro, agendado para discutir o acordo de legislatura entre o Governo e as instituições de ensino superior, estiveram presentes o ministro das Finanças, Mário Centeno; o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor; o secretário de Estado do Orçamento, João Leão; e os representantes dos reitores das universidades e dos presidentes dos institutos politécnicos. «Foi uma reunião muito clara. Ficou definido que o acordo é para manter e, portanto, importa apenas esclarecer alguns números», disse o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), António Fontaínhas Fernandes, no final. No seguimento da reunião, o presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) adiantou a O INTERIOR que esta é uma «proposta que nos satisfaz», mas Constantino Rei avisa que caso não seja cumprida «voltaremos a denunciar a situação».

Antes desta reunião, tinha decorrido outra na Guarda onde o presidente do Instituto Politécnico de Leiria e do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Nuno Mangas, reivindicou uma solução para o problema, acreditando que da parte do Governo «o contrato será honrado e que será dado cumprimento àquilo que está definido e combinado com as instituições». Na altura questionado sobre o facto do ministro Manuel Heitor ter dito que foi «um erro» o despacho das Finanças enviado a universidades e politécnicos públicos a informar que nem todos receberiam o reforço orçamental devido, o presidente do CCISP admitiu que «alguma coisa de anormal» se passou. Também o presidente do IPG se mostrou surpreendido com o despacho das Finanças, reafirmando que a posição dos politécnicos é «unânime» e que esta situação «não é aceitável».

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