por Márcia Monteiro (10º F)
São muitos os livros que nos chamam a atenção, que nos cativam com um só olhar e que nos levam a acreditar no amor à primeira vista. São esses que são levados para casa, comprados, requisitados ou emprestados, são explorados, devorados até.
Muitos foram os que me cativaram pelo seu título, pela aparência, embora, como se diz “as aparências iludam” e é bem verdade, muitos foram os que me desiludiram. No entanto, houve alguns que marcaram a minha vida, mudaram a minha forma de ver o mundo como é o caso de “A Lua de Joana”, de Mª Teresa Maia Gonzalez. Foi o livro que me levou ao gosto pela leitura e que me fez repensar várias situações da adolescência. Outros deram-me conhecimento histórico: “A lista de Schindler”, de Thomas Keneally, “O rapaz do pijama às riscas”, de John Boyne e “A ilha”, de Victoria Hislop, que nos transportam para os horrores da guerra e nos fazem pensar no seu significado. Se é que ele existe …
Outros ainda trouxeram-me belas histórias de amor, força e coragem como “A casa dos Espíritos”, de Isabel Allende, “O crime do Padre Amaro”, de Eça de Queirós, “Livro” e “Cemitério de pianos”, de José Luís Peixoto. Existem também os que nos fazem pensar nos grandes mistérios da vida: “Intermitências da morte”, de José Saramago e “Nómada”, de Stephenie Meyer.
Por fim, há os que marcam a diferença pelas suas personagens carregadas de densidade psicológica, que jamais esqueceremos: “O perfume”, de Patrick Süskind e “Boneca de luxo”, de Truman Capote.
Apesar de serem diferentes, há algo em comum a todos estes livros: todos eles me fazem sonhar, tal como diz Fernando Pessoa – “Ler é sonhar pela mão de outrem.” Os livros da minha vida são pois estes e outros tantos mais que virão para preencher o meu ser e a minha imaginação.