As obras no Paço Episcopal e Cúria Diocesana da Guarda devem estar concluídas em Junho de 2010, garantiu D. Manuel Felício, na sexta-feira, em visita ao local. «Está previsto que a partir de Junho teremos outro encontro para visitar a obra concluída e, se possível, já a funcionar», assegurou o Bispo da Guarda.
Depois de um século de uso e sem grandes transformações, o edifício do século XVIII que abarca o Paço Episcopal e a Cura Diocesana da Guarda está a sofrer obras de remodelação, desde Julho deste ano, num investimento de cerca de 800 mil euros (sem IVA). O primeiro espaço será constituído por uma capela, salas de recepção e audiências, para além da secretaria episcopal. A Cúria Diocesana abarca um local de atendimento, gabinetes, salão e salas de reuniões, arquivo vivo, casa das máquinas, garagens e arrumos. Para além destes espaços, o edifício é composto por uma biblioteca, uma zona de arquivos, e a casa da comunidade de apoio. De referir ainda o aproveitamento da energia geotérmica para aquecimento e a possibilidade de apostar na energia fotovoltaica.
«Sempre que a Diocese da Guarda foi desafiada para projectos válidos, houve uma resposta muito boa e foi nessa convicção que nós partimos para esta obra», afirmou D. Manuel Felício. E aproveitou a ocasião para referir que as obras estão a ser desenvolvidas exclusivamente com donativos dos fiéis, «apesar da crise que atravessamos e que limita as possibilidades das pessoas». O Bispo disse ainda ter optado «por um caminho de autonomia, tendo em conta as dificuldades que os mecanismos de financiamento público apresentaram nos últimos anos». D. Manuel Felício explicou que «uma Cúria Diocesana é serviço público», sendo que, «se optou por poupar a administração pública». Ainda assim, foi dizendo que espera que as entidades «tenham possibilidades financeiras para outras iniciativas que temos em mãos».
Até à conclusão das obras, os serviços da Cúria Diocesana e do Paço Episcopal estão a ser assegurados no Colégio de São José, onde se encontram também, o Conservatório de Música da Guarda e um jardim infantil.
Rafael Mangana