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“O Lago dos Cisnes” na Guarda

Clássico é interpretado, sábado, pelo Ballet Estatal Russo de Rostov

Um príncipe que procura a mulher ideal encontra na figura de um cisne a harmonia e o encanto feminino. E apaixona-se. Mas o cisne é, na verdade, a transfiguração de uma bela princesa encantada. Além de todo o romantismo da obra, “O lago dos cisnes” é um dos maiores clássicos de sempre do bailado. Sábado, pelas 21h30, o Ballet Estatal Russo de Rostov apresenta a composição de Tchaikovsky no Teatro Municipal da Guarda.

Os trompetes anunciam a chegada dos convidados, que são saudados por Sigfrido, começando a festa e os bailes. Em plena diversão, surge a rainha com as suas quatro damas de honra. Sigfrido aproxima-se da mãe, que o repreende pela via despreocupada que leva e recorda-lhe que deverá escolher uma esposa entre as jovens que irão participar no baile da corte, na noite seguinte. Mais tarde, na margem de um grande lago, calmo e banhado pela lua, aparecem, vindas da água, belas donzelas cisne. Escondido atrás dos matagais, Sigrido – que se preparava para caçar -, vê a mais formosa e mágica de todas as criaturas que já havia visto: a cara emoldurada por brancas e extraordinárias plumas de cisne, envolta em vestes brancas e corada com uma tiara de brilhantes. Ao sentir a presença de Sigfrido, a jovem não consegue voar para fugir e cai, desvalida, no chão. O príncipe, imediatamente apaixonado pela mulher cisne, pede-lhe que não se vá embora e ela suplica-lhe que lhe poupe a vida. Na noite seguinte, no Salão de Festas, o baile real começa e o príncipe dança com todas as princesas. A mãe ordena-lhe que escolha uma delas, mas Sigfrido recusa todas, para desgosto da mãe. Esta nova versão coreográfica de “O Lago dos Cisnes”, uma das mais belas histórias de amor de sempre, é de Marius Petipa e Lev Ivanov e estreou no Teatro Maryinsky de São Petersburgo a 8 de Fevereiro de 1885, com Pierina Legnani no papel duplo de Odette-Odile.

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