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O IPG e o desenvolvimento de uma Região

Crónica Política

O Ensino Superior tornou-se num mercado muito competitivo onde existem alguns fatores que fazem a diferença e que tornam Instituições líderes de mercado em detrimento de outras. O mercado é que define os critérios de procura, que define ou redefine necessidades, que desenvolve mecanismos de reconhecimento e por isso percebê-lo ou, pelo menos, fazer por isso é tão importante. Pelo que observo é esta a linha que o IPG procura conquistar atualmente.

Concordo que possa resultar de um processo sistémico onde o “upload” da nova imagem ligada à cidade seja também confortável a falar-se mais do que a Guarda tem. Porém, a contemporaneidade tem imposto às instituições de ensino superior a premente necessidade de reverem as suas práticas de marketing, por forma a sobreviverem no turbulento contexto de mudanças em que se encontram, ao mesmo tempo, em que procuram alternativas para conciliar a sua vocação institucional. E aqui observo e assisto a ações (tal como a perspetiva Kotler e Armstrong, 1999, para o que definem como marketing, uma entrega de satisfação para o cliente em forma de benefício, é neste principio que assenta o slogan “o teu sucesso é a nossa ambição”), nas quais o contacto constante, feito de forma correta, faz com que a marca seja fixada na mente dos consumidores. Vejamos então: Fevereiro – participação na feira do emprego e formação profissional de Figueira de Castelo Rodrigo; Março – participação na Futurália em Lisboa, uma das maiores feiras de educação e formação de âmbito nacional; Abril – dia aberto no IPG, uma iniciativa de proximidade com a comunidade, em especial com os estudantes do ensino básico e secundário; ainda este mês, o IPG esteve presente na Qualifica, feira de educação, formação, juventude e emprego que decorreu no Porto e também na FIT Guarda; neste mês de maio – o IPG esteve presente na feira da educação em Maputo (Moçambique); participou ainda em Itália no “Dia Europeu de Desporto Integrado”, no Sports Fest em Celorico da Beira; na feira das profissões em Santa Comba Dão; na mostra vocacional numa escola secundária em Aveiro e recebeu a visita de alunos de escolas secundárias de Mangualde e Viseu.

Estes certames não terminaram ainda, mas muito contribui também neste plano de marketing o programa de rádio “IPGfm”, feito por profissionais que “amam” a Guarda, o IPG e o que fazem! Não é disto que precisamos?

Estas iniciativas são um meio mais simples de estar presente na vida dos clientes/estudantes, de estar disponível para eles, aberto para conversas, negociações, interações e relacionamentos.

É consensual que o IPG ocupa um papel privilegiado no desenvolvimento da mudança da cidade, do distrito e da região, é consensual ainda que Todos somos co-responsáveis na participação deste crescimento devendo ser advogados e defensores desta marca. Estamos na era do relacionamento e por isso é tão necessário efetivar relações e proximidade com os clientes/estudantes! Só assim será possível criar uma relação de confiança entre as partes, pois não basta difundir informação tem que se conquistar!

Participando nesta dinâmica holística, o que podemos fazer? Falar do IPG, falar da Guarda; Como? Bem. Porquê? Porque é verdade e porque é e será bom para TODOS.

É fundamental a cooperação, solidariedade e o respeito das instituições e nesta a comunidade local tem um grande papel a fazer.

Por: Cláudia Teixeira

* Militante do CDS-PP

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