A posição de Fernando Andrade é muito importante para todos os Hospitais da Zona Centro e respectivas ARS e sub regiões. Depende da capacidade de gerir conflitos e de nomear caminhos que este homem tenha, a produção de alterações na Saúde do Centro. Ele é o Ministro do Império do Meio. Também pode ficar por Império do Mal se nada mudar e se nada se resolver. Estamos a um mês de um teste de catástrofe e não há planos nem projectos. Estamos com imensas obras num tempo errado e portanto com mais dificuldades. O tempo de construção atrasou-se porque Ferreira Leite não deu dinheiro e porque as decisões de Fernando Andrade foram demasiado lentas. Há Hospitais a aguardar o fim de conflitos nas Administrações de consenso que Fernando nomeou. O plano estratégico com o assumir de fecho para algumas casas e portas está por traçar. A definição dos protagonistas no Centro não foi realizada. Resolver as guerras em Aveiro, Viseu, Guarda, Figueira da Foz, CHC demorou quase o tempo da legislatura. Estamos agora no ponto em que devíamos ter começado. Há pessoas a sair quando as equipas deviam estar coesas e entrosadas. Fernando Andrade tem que decidir e não gosta. Tem que exigir e não é capaz. Tem que abrir os caminhos e não sai de casa. Há neste imperador do meio uma enorme inoperância que nos conduz a um desastre. É que a ideia SA é imparável e de grande valia. È que mudar o modo de premiar, alterar a Saúde em favor do utilizador, trazer outros protagonistas ao campo de acção não se pode perder. Mas Fernando Andrade pode estar a hipotecar uma via mais do que um conjunto de pessoas. Acorde Doutor, tome café robusta e venha à liça.
Por: Diogo Cabrita
