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Nunca mais!

Saliências

Os tristes acontecimentos judiciais portugueses têm posto a nu um conjunto de regulamentos e práticas ineficientes e decisões arbitrárias e questionáveis. A libertação com foros de tortura a Vale e Azevedo é um exemplo feroz da injustiça do sistema de direito. Libertado por um colectivo de juizes vem um Ricardo Cardoso singular e revoga a decisão de vários. O colectivo fica ridicularizado. Nós assistimos em directo a uma situação que se tem repetido sem ser questionada. Este é o poder dos media, que despertando consciências obriga a repensar as decisões e regulamentos anteriores. Esta é a força dos órgãos de comunicação no seu máximo esplendor. A denúncia está implícita em se mostrar o defeito. Eles estavam lá! Obrigado jornalistas que assim trabalham. Não é preciso adjectivos, não são necessários comentários, estamos presentes e a presença mostra o que é inadmissível. Vale e Azevedo pode ser um bandido, não me compete julgar, aquilo que sei é que foi torturado ontem nos seus anseios e desejos. Aquilo que sei é que a sua família sabe que ele foi injustiçado. Isto é descrédito para a justiça. Fico sem saber até que ponto o juiz singular, que pensa ser mais importante e inteligente que o colectivo, pode fazer isto por birra ou por maldade. Até me dói a alma se assim for.

Por: Diogo Cabrita

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