O INTERIOR foi abordado, através do seu advogado, pelos compradores da casa de Jorge Leão, Helder de Pina Araújo e Castro e Marília Maria Gouveia Gonçalves de Araújo e Castro, que invocam o direito de retificação à notícia publicada na edição de 25 de setembro de 2014, com o título “Casa de Jorge Leão vendida por um milhão”.
Os compradores alegam que o preço da compra e venda não foi o noticiado por O INTERIOR e que o mesmo ficou «muito aquém de um milhão de euros». Contudo, não apresentam qualquer documento (escritura de compra e venda e movimentos bancários correspondentes) que comprove essa afirmação, pelo que O INTERIOR mantém o teor da sua notícia.
Além do mais, até à data, O INTERIOR não pôde consultar no processo de insolvência da ARL Construções S.A. a referida escritura de compra e venda por a mesma não ter ainda sido junta aos autos, apesar do registo da compra a favor de Helder Araújo e Castro e Marília Araújo e Castro datar de 24 de julho de 2014. O jornal, depois de pretender consultar a escritura no Tribunal de Celorico da Beira, primeiro, onde foi informado que o processo tinha «transitado» para a Guarda no contexto da reforma judiciária, procurou saber os valores inscritos na «escritura pública» de compra e venda junto do Tribunal da Guarda, sem sucesso, pois o documento não foi ainda junto aos autos. O INTERIOR aguarda agora que o Tribunal responda a requerimento apresentado sobre esta matéria.
Perante os factos, e porque os novos compradores vieram exigir «retificação» sem apresentar nenhuma prova ou documento comprovadamente demonstrador de que haveria algum erro, crê este jornal ter procedido corretamente ao noticiar a discordância dos reclamantes quanto ao valor do negócio (em ointerior.pt – http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=781&id=45397&idSeccao=10885&Action=noticia), mas ao recusar a retificação da notícia – retificação que implicaria o reconhecimento de um erro – sem prova cabal (a qual poderia ser facilmente feita com a exibição dos documentos solicitados) desse erro.
