Começou um novo ano lectivo e, com ele, alguns novos desafios e preocupações, para todos os intervenientes, em particular para os Pais. Este ano, vai ser completamente diferente de todos os anteriores.
O espaço físico da Escola está totalmente alterado e os hábitos e rotinas vão também ter que ser alterados. A Escola está em obras devido à execução do projecto de requalificação escolar. Este facto obrigou a vários reajustamentos e a soluções de recurso. As aulas estão a ter lugar em monoblocos e as refeições, embora relativamente perto, são fora do espaço físico da Escola.
Na altura da tomada de decisão fomos consultados e concordámos com esta solução por três motivos:
– A alternativa aos monoblocos era espalhar os Alunos por diversos espaços disponíveis da Cidade, o que, em termos de comodidade e segurança, nos pareceu a pior opção.
– Foram-nos dadas garantias dos monoblocos terem boas condições e serem equipados com ar condicionado.
-Esta solução estava já a ser utilizada com êxito noutras escolas do País.
No dia 24 de Setembro, deslocámo-nos à Escola para nos certificarmos das condições de comodidade e segurança e constatámos o seguinte:
Os monoblocos que servem agora de salas de aula, estão efectivamente em boas condições, são bastante amplos e têm ar condicionado. A disposição está bastante bem conseguida e foi posto um bom piso entre eles. Foi também colocada uma cobertura nos corredores o que permite aos alunos deslocar-se para os mesmos e entre eles, resguardados da chuva.
O espaço disponível para os Alunos durante os recreios e intervalos das aulas é muito reduzido. Os Alunos estarão muito próximos uns dos outros (aglomerados nos poucos espaços livres). Este aspecto preocupa-nos pois, no caso de haver algum caso de “gripe A”, essa proximidade pode ser um pouco problemática. No entanto, também compreendemos que, neste caso, tratando-se de uma solução de recurso, seria muito difícil fazer melhor.
Mesmo compreendendo a falta de espaço devido às obras, manifestámos a nossa preocupação no que diz respeito à sala de isolamento, dado que se trata de um espaço exíguo e sem grandes condições de atender ou isolar vários Alunos. O Sr. Director garantiu-nos que, caso venha a ser necessário, se arranjará uma solução mais consentânea com a necessidade do momento. Esperamos que não venha a ser necessário!
Notámos a falta dos doseadores de gel anti-séptico e questionámos a Direcção. Foi-nos garantido que já estavam na Escola e iriam ser brevemente instalados em pontos estratégicos. Assim, aconselhamos os Alunos a usar este produto com a devida responsabilidade. Não devemos abusar nem brincar com o produto, pois como todos sabemos, este investimento vai ser um custo acrescido para a Escola.
A “gripe A”, atendendo ao clima da Guarda, será talvez o nosso maior desafio. A Escola tem preparado um plano de contingência (publicado na sua página da Web) e foi criado um grupo de trabalho para lidar com as questões relacionadas com essa ameaça. O Presidente da Associação de Pais faz parte desse grupo de trabalho e está disponível para ajudar e informar. Não devemos ser alarmistas. Devemos, sim, estar atentos. Os Pais vão ter um papel muito importante e uma responsabilidade acrescida na prevenção incutindo nos seus Filhos as elementares regras de segurança e higiene. Na nossa página da Internet publicámos já as regras e conselhos a seguir, para prevenir a transmissão. Aconselhamos os alunos a evitar a troca de materiais escolares, evitar tocar em superfícies comuns e aconselhamos os Pais a estarem atentos e a não levar os seus filhos para a Escola, no caso de estes apresentarem os sintomas. Aconselhamos ainda aos Pais a deixarem o seu contacto na Escola para o caso de ser necessário.
O Presidente da APEE
Manuel Varelas