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Novo Presidente

Crónica Política

Os portugueses escolheram, no passado domingo, o novo Presidente da República e elegeram o professor Marcelo Rebelo de Sousa, a quem todos devemos saudar democraticamente desejando votos das maiores felicidades para o seu exercício como supremo magistrado da Nação.

Como sabem, o professor Marcelo Rebelo de Sousa não era o meu candidato preferido, mas respeito totalmente, com humildade democrática, a escolha dos eleitores e espero que o novo Presidente da República saiba agora corresponder aos compromissos que assumiu com as portuguesas e com os portugueses, sendo um Presidente de todos, independente e próximo dos cidadãos.

Não ficaria bem comigo mesmo se não expressasse um voto de solidariedade para com o professor António Sampaio da Nóvoa e toda a sua candidatura. Sampaio da Nóvoa fez uma campanha pela positiva, começando este processo com as sondagens a darem-lhe números muito baixos e a realidade é que, passado este tempo, percebemos que a sociedade civil se quis envolver e voltou a acreditar na política e nos políticos.

Também na Guarda esse movimento foi visível, houve um conjunto de pessoas que, sem qualquer filiação partidária, quiseram dar o seu contributo a uma causa política, contribuindo, assim, para a valorização do espaço de cidadania. Pena que a maioria da população não quisesse saber e tenha entregue nas mãos de outros o seu futuro.

Uma palavra ainda para a dra. Maria de Belém, figura incontornável da nossa democracia e do Partido Socialista, cujo resultado eleitoral não pode apagar os muitos contributos dados para melhoria das condições de vida de tantos portugueses.

Com estas eleições viramos uma página, uma página negra na Presidência da República. Temos agora a esperança que o novo Presidente da República perceba que o seu papel é da maior importância neste tempo novo. É preciso um Presidente que, no exercício pleno dos seus poderes e competências, não funcione perante o país, perante o Governo e a Assembleia da República, como um contrapoder ou como um líder de fação. É preciso que todos saibamos contribuir para o reforço das instituições democráticas e da confiança dos portugueses.

Por: João Pedro Borges

* Presidente da concelhia da Guarda do PS

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