Novo Plano Estratégico quase pronto

O novo Plano Estratégico da Guarda está «praticamente concluído», anunciou Virgílio Bento na reunião de Câmara da passada segunda-feira. O vice-presidente acrescentou que o documento está pronto «do ponto de vista técnico», faltando apenas «esclarecer e adequar algumas questões relativamente ao novo quadro comunitário de apoio para 2014-2020».

Virgílio Bento revelou que o executivo conta apresentar o Plano Estratégico à Câmara assim que essas «indecisões» ficarem esclarecidas. «É um bom plano para a cidade e para o concelho», considerou, lembrando que para a sua elaboração a equipa técnica ouviu cidadãos, empresas e instituições, cujos contributos ajudaram a traçar os objetivos e as áreas de atuação para os próximos vinte anos na Guarda. O plano tinha sido adjudicado em fevereiro do ano passado por 29 mil euros. Nesta reunião, o social-democrata Rui Quinaz questionou a maioria sobre a PLIE, tendo elogiado a contratação de uma consultora internacional para vender lotes, conforme noticiou O INTERIOR (ver edição de 28/02). O que não gostou de saber foi que seja essa mesma entidade a elaborar o modelo de gestão da plataforma logística. «É difícil de entender que, passados estes anos, a Câmara ainda não tenha um modelo de gestão, uma orientação ou dinâmica, o que prova que o processo que está por detrás da PLIE é inconsequente», criticou.

E exemplificou, dizendo que «só agora o projeto do Centro Tecnológico está a ser executado pelos serviços técnicos da autarquia». Na resposta, o vereador Vítor Santos desmentiu este entendimento e revelou que, só na área logística, estão comprometidas «duas bandas de lotes, uma delas de 18 lotes». Por sua vez, Virgílio Bento recordou o eleito da oposição que nestes dois mandatos «investiram-se 12 milhões de euros na PLIE». Já a propósito da redução das tarifas da Resiestrela aos municípios, Rui Quinaz quis saber se Câmara da Guarda vai baixar as taxas de resíduos sólidos cobradas aos munícipes. Contudo, o vereador Gonçalo Amaral, que tutela o pelouro, considerou ser «ainda um pouco cedo» para ver o impacto da decisão da Resiestrela nas faturas da autarquia, mas admitiu que essa redução poderá ocorrer.