A ala nascente está a evoluir, prometendo o empreiteiro que poderá entregá-la ainda antes do 2º período, nomeadamente o piso dos laboratórios (2º). Relativamente aos outros pisos, refere-nos João Paulo Pinto, adjunto do Director da Escola com o pelouro do edifício, só se fará a recepção quando tudo estiver perfeitamente impecável, nomeadamente em termos de equipamento, estando salvaguardada a situação através dos monoblocos.
Entretanto, se a situação na ala nascente é de progressão nas obras, algumas situações imprevistas têm complicado o decurso das obras e mostrado algumas debilidades do projecto. Em primeiro lugar, as chuvadas fortes de Outubro já tinham testado a caixilharia de madeira, que “meteu água”. A colocação de vedante terá solucionado a questão. As infiltrações de água nos corredores da entrada através da zona de ligação entre placas junto ao telhado ainda não tiveram solução e os corredores ficaram cheios de água. Por seu lado, o vendaval de meados de Novembro com ventos ciclónicos fez desprender algumas placas de zinco mas a situação, para além disso, não fez grande mossa, a não ser nalguns taipais da obra, que ficaram dobrados com a força do vento. No entanto o vendaval fez atrasar um pouco as obras da ala nascente já que nessa altura o telhado não tinha ainda cobertura.
O problema principal continua no entanto a ser o do aquecimento na parte já requalificada. Na verdade, se em certos locais as salas estão sobreaquecidas, por exemplo na sala de grandes grupos ou nas salas do sector E, já nos corredores e no salão a situação é pouco agradável. O projecto da obra, incompreensivelmente para a nossa região, não previa qualquer aquecimento para o salão de convívio, para os balneários e para os corredores. Ora o contraste entre as salas onde se está nas aulas e os corredores por onde se passa é por demais evidente, nomeadamente para os assistentes operacionais, que fazem nos corredores o seu trabalho. A hipótese de um salão sem aquecimento é quase surrealista mas entretanto já foi solucionada com saídas de ar forçado colocadas no tecto do salão. O mesmo se diga quanto aos balneários. Quanto aos corredores, está neste momento a estudar-se uma saída de ar das condutas das salas para os corredores. No que respeita ao sobreaquecimento de algumas salas, tudo tem a ver com o sistema centralizado de gestão do aquecimento, que ainda não chegou a um ponto de equilíbrio.
Todo este panorama do aquecimento tem sido objecto de comentário de todos os que aqui trabalham, não se percebendo de um modo geral como se passou de um sistema de aquecimento por água, que era fiável, para um sistema de aquecimento por ar condicionado, que resultará mais caro e será mais indutor de problemas respiratórios. Diga-se no entanto que se tem notado maior isolamento térmico do que no edifício anterior, havendo menos perda de energia e mantendo-se as temperaturas por mais tempo.