O novo Governador Civil da Guarda, que irá suceder a Maria do Carmo Borges, poderá ser conhecido hoje, na sequência da primeira reunião do Conselho de Ministros.
Os nomes mais falados nos bastidores do meio político local para ocupar o cargo eram, até à passada terça-feira, os de Santinho Pacheco, ex-presidente da Câmara de Gouveia, José Martins Igreja, advogado e dirigente socialista, e ainda o surpreendente Santos Silva, antigo reitor da Universidade da Beira Interior (UBI). Estas três personalidades têm sido apontadas como os candidatos mais fortes ao lugar, sendo que os seus nomes têm apoiantes distintos. O primeiro será o favorito da presidência da Federação da Guarda do PS, o segundo conta com o apoio da maior concelhia socialista, a da Guarda, ainda ressabiada por ter sido preterida na escolha dos candidatos a deputados. O problema é que José Albano Marques deve muito a ambos.
Já Santos Silva, natural de Valhelhas (Guarda), é o “outsider” nesta contenda, tendo o seu nome sido veiculado por Maria do Carmo Borges junto da esfera do poder, onde tem feito valer o prestígio granjeado enquanto reitor da Universidade da Beira Interior (UBI). Afastado da corrida estará Eduardo Brito, que se tem insinuado em Lisboa e na Guarda, mas não entrará nesta luta pelo equilíbrio das facções do PS distrital. No entanto, tudo indica que o “fiel da balança” será Joaquim Valente, a quem é atribuída uma palavra preponderante na escolha do próximo inquilino do Largo Frei Pedro. Se for nomeado hoje, o novo Governador Civil deverá tomar posse já na próxima semana.
