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Nova esquadra da PSP da Covilhã adjudicada

Paulo Pereira Coelho não prometeu expansão da área de jurisdição da polícia

O secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna, Paulo Pereira Coelho, ratificou na última quinta-feira o contrato de adjudicação da nova esquadra da PSP da Covilhã à empresa Constrope, nove meses depois do anterior ministro da Administração Interna, Figueiredo Lopes, ter aberto o concurso público para a construção daquela infraestrutura.

As novas instalações dos agentes de segurança estão orçadas em 993 mil euros e serão construídas num prazo de 16 meses junto à Biblioteca Municipal, na zona nova da cidade. O edifício, que será dividido em dois blocos, deverá estar pronto em 2006 e estará totalmente apetrechado com todas as valências reivindicadas pelos polícias, como quartos, posto clínico, gabinete médico, ginásio, refeitório e bar, salas de aulas, arrecadações, balneários, garagem, gabinetes modernos e material informático para uma modernização da gestão, na perspectiva de se alargar a área de jurisdição da PSP que se mantém inalterável desde 1962. Este foi o último acto administrativo de um processo que se arrasta desde 1998, altura em que a Câmara da Covilhã cedeu o terreno para a obra, lembrou Carlos Pinto na cerimónia que decorreu nos Paços do Concelho. «Este é um momento histórico», acrescentou, enaltecendo a importância que o actual Governo atribuiu a esta infraestrutura que «melhora as condições de trabalho dos profissionais». Carlos Pinto aproveitou ainda para exigir um novo posto da GNR no Tortosendo, uma auto-escada para os bombeiros da Covilhã e a expansão da área de jurisdição da Polícia de Segurança Pública e consequente passagem a divisão.

O objectivo é aumentar a zona de actuação da PSP até ao Hospital Pêro da Covilhã, à zona urbana do TCT, Refúgio, zona da Estação, Penedos Altos e Cantar Galo, entregues actualmente à GNR. «Estamos a aguardar o parecer da Direcção Nacional da PSP», respondeu Paulo Pereira Coelho, acrescentando que esta decisão só pode ser tomada quando as «circunstâncias técnicas o justificarem e haver condições humanas».

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