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Nova administração da ULS Guarda toma posse em maio

Governo nomeou médica Isabel Coelho (na foto) para presidir ao conselho de Administração

O Governo nomeou na quinta-feira os novos membros do conselho de administração (CA) da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, que passa a ser constituído por Isabel Coelho (presidente), Fátima Lima (diretora clínica de cuidados primários), Fátima Cabral (diretora clínica de cuidados hospitalares), Nélia Faria (enfermeira diretora) e Sandra Gil (vogal).

Os nomes escolhidos eram há muito apontados como prováveis, mas faltava a confirmação oficial, que tardou em chegar. Será um elenco cem por cento feminino e oriundo da região, o que não acontecia há alguns anos. A médica e atual coordenadora da Unidade de Saúde Familiar (USF) A Ribeirinha, na Guarda, Isabel Coelho vai presidir ao CA, enquanto as médicas Fátima Cabral (chefe do serviço de Dermatologia no Hospital Sousa Martins) e Fátima Lima (clínica no Centro de Saúde de Gouveia) foram nomeadas, respectivamente, diretora clínica de cuidados hospitalares e diretora clínica de cuidados primários. Nélia Faria, enfermeira da Pediatria no Hospital da Guarda, é a nova enfermeira diretora e Sandra Gil, administradora no Hospital Nª Sra. da Assunção, em Seia, vai ocupar o lugar de vogal executiva do CA. O comunicado oficial do Conselho de Ministros refere que «todas as nomeações receberam parecer favorável da CRESAP».

A administração hospitalar ficará completa com o vogal a indicar pela Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE). Se não houver surpresas de última hora, o lugar deverá ser ocupado pelo atual presidente da Câmara de Celorico da Beira, José Monteiro. Contactada por O INTERIOR, Isabel Coelho adiantou que a tomada de posse deverá acontecer em maio, «mas ainda não me deram a certeza», ressalvou. Quanto às eventuais mudanças que possam surgir na ULS durante a sua administração a médica prefere «não fazer um diagnóstico prematuro e deixar para depois de conhecer melhor “a casa”».

De saída está o atual CA liderado por Carlos Rodrigues, nomeado em fevereiro de 2015. Cessam também funções Gil Barreiros (diretor clínico), João Duarte (enfermeiro diretor) e Flora Moura (vogal). O seu mandato ficou marcado pelos polémicos concursos para auditores e pelos casos mal explicados da ressonância magnética e dos broncofibroscópios, um equipamento básico do serviço de Pneumologia que faltou durante mais de uma semana e mais recentemente pela da morte da bebé na barriga da mãe, caso que está a ser investigado pelo Ministério Público.

Ana Eugénia Inácio

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