Os deputados do PSD pelo círculo da Guarda reforçaram esta semana a intenção do Nerga – Associação Empresarial da Região da Guarda – em acolher o Registo Nacional de Pessoas Colectivas (RNPC). Este serviço deixou de ser prestado na cidade há quinze dias, onde funcionava agregado aos Serviços do Registo Predial, mas Teixeira Diniz, presidente do Nerga, já propôs que o mesmo possa ser instalado na sede daquele organismo empresarial, no parque industrial da Guarda. O objectivo é consolidar nas instalações do Nerga um «verdadeiro Centro de Apoio a Empresas», que disponibilize um «acesso privilegiado» a um leque de entidades indispensáveis ao funcionamento do sector. Ali funcionam actualmente um Cartório Notarial de Competências Específicas, uma delegação do IAPMEI, um balcão da Caixa Geral de Depósitos. Com a instalação do RNPC, o Nerga passaria a ter «tudo o que existe num Centro de Formalidades», refere Teixeira Diniz, para quem é difícil a Guarda dispor «a curto prazo» desta entidade, uma vez que há centros em Aveiro, Coimbra, Covilhã e Viseu, duas cidades vizinhas a que terão agora que recorrer os empresários guardenses que queiram fazer os registos das suas sociedades. Por este motivo, Ana Manso e Fernando Lopes, parlamentares social-democratas, requereram ao Ministério da Justiça sobre as medidas que serão tomadas para que o RNPC «continue a prestar este serviço público» na Guarda. «Torna-se fundamental para o tecido empresarial da região, para a sua correcta implantação e desenvolvimento, que este se encontre numa situação de proximidade com os serviços vocacionados para a actividade empresarial», sublinham os deputados, recordando que o Nerga já se disponibilizou para acolher uma delegação do Registo Nacional de Pessoas Colectivas.
