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Ministro pede desculpa por erros nas contratações de professores

O ministro da Educação assumiu hoje no parlamento haver um erro na fórmula de cálculo das listas da Bolsa de Contratação de Escola (BCE), o qual atribui aos serviços do Ministério e não às escolas, garantindo que será corrigido. Em causa estão 2500 colocações de professores.

Nuno Crato assumiu o erro depois de pressionado pelos deputados e confrontado com os problemas neste concurso de colocação de professores. «Apresentamos as nossas desculpas aos pais, aos professores e ao país», disse Nuno Crato.

A fórmula de cálculo que dá origem às listas ordenadas de colocação de professores na BCE tem sido criticada por sindicatos e docentes, por considerarem que da forma que está a ser aplicada provoca desequilíbrios e até mesmo ilegalidades nos resultados.

Os erros na BCE, através da qual foram colocados 2.500 professores, têm vindo a ser denunciados por sindicatos e associações de contratados desde que as listas foram divulgadas na passada sexta-feira. A Fenprof chegou a denunciar casos de colocações que implicariam, por exemplo, que alguns professores estivessem no ativo com mais de 80 anos de idade ou que tivessem iniciado a atividade docente aos nove anos.

Esta quarta-feira houve uma reunião entre a Fenprof e a Direção geral da Administração Escolar, da qual terá saído o reconhecimento de erros e o compromisso de os corrigir.

No arranque do ano letivo, recorde-se, Nuno Crato tinha assegurado que o regresso às aulas estava a decorrer com «normalidade».

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