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Ministro anuncia criação da ULS da Cova da Beira

Nova Unidade Local de Saúde vai permitir articular melhor a gestão dos centros de saúde e dos hospitais da região

Enquanto a criação do Centro Hospitalar da Beira Interior não avança, o ministro da Saúde promete criar a Unidade Local de Saúde (ULS) da Cova da Beira para agregar a rede de cuidados primários, gerida atualmente pelo Agrupamento de Centros de Saúde, e hospitalares, da responsabilidade do Centro Hospitalar.

A intenção foi partilhada na noite da passada sexta-feira, em Castelo Branco, durante uma sessão promovida pela Distrital do PSD. «Esta nova ULS vai ser importante para reforçar a articulação da rede de cuidados primários com os cuidados hospitalares e tirar melhor partido da Faculdade de Ciências da Saúde», afirmou Paulo Macedo. Segundo o ministro, só depois de resolvida esta questão é que se poderá avançar para «uma maior coordenação» entre as três ULS existentes na Guarda, Castelo Branco e Cova da Beira, o que irá origem ao tão apregoado Centro Hospitalar da Beira Interior. «Primeiro há que completar esse passo na Cova da Beira e depois disso queremos reforçar a articulação entre as unidades num único grupo hospitalar para que seja possível gerar sinergias e economias de escala», disse o ministro da Saúde.

O governante acrescentou que cada hospital manterá a sua administração, o que mudará é vão trabalhar «de forma mais articulada para servirem a população como um todo». A ULS da Guarda foi criada em junho de 2008 e abrange os hospitais Sousa Martins (Guarda) e Na. Sra. da Assunção (Seia) e treze centros de saúde do distrito – exceto Aguiar da Beira. Por sua vez, a ULS de Castelo Branco surgiu em novembro de 2009 e dela fazem parte o Hospital Amato Lusitano (Castelo Branco) e os agrupamentos de Centros de Saúde da Beira Interior Sul e do Pinhal Interior Sul. Sobre a devolução do Hospital do Fundão à Misericórdia local, Paulo Macedo reiterou que a unidade não vai deixar de fazer parte do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e lembrou que o processo negocial vai «levar o seu tempo».

«Só depois poderemos avançar para um único grupo hospitalar de forma a gerar sinergias e economias de escala», justificou Paulo Macedo

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