O último fim-de-semana, em Belmonte, foi ao ritmo da 14ª edição da Feira Medieval, que voltou a atrair milhares de visitantes.
Na segunda-feira era ainda «difícil» fazer um balanço do número de visitantes, pois a feira ainda estava a decorrer, mas António Dias Rocha, presidente da Câmara, não escondia a «satisfação» pela forma como o evento estava a decorrer. «Tínhamos como objectivo ultrapassar a barreira dos 40 mil visitantes e ainda não sabemos se conseguimos, mas sabemos que pelo menos estamos ao mesmo nível das edições para anteriores», revelou o edil. «Os restaurantes dentro e fora da feira estiveram cheios e havia imensa gente na rua», o que não deixa dúvidas ao autarca que «houve muita procura». Com um total de 150 expositores, ao longo dos quatro dias estiveram presentes 18 grupos de animação.
Além dos espectáculo teatrais que faziam parte do programa, nos vários pontos do evento houve música e figurantes a animar quem por ali passava, o que leva Dias Rocha a afirmar que «os nossos habitantes e as pessoas de fora do concelho que nos visitaram se divertiram neste fim-de-semana». Entre 11 e 14 de agosto a vila recuou no temo com o evento Belmonte Medieval, que este ano recuperou a história dos Cabrais, com a recriação da história de Maria Gil Cabral, filha ilegítima de D. Gil Cabral, bispo da Guarda, e da nomeação de antecessora do seu sobrinho, Luís Álvares Cabral (bisavô de Pedro Álvares Cabral) como morgado e administrador de Belmonte.