Num jogo presenciado por pouco público, talvez devido ao muito frio que se fez sentir na tarde do último domingo, a União Desportiva “Os Pinhelenses” recebeu e bateu o NDS por dois golos sem resposta.
A equipa da casa entrou dominadora e chegou à vantagem logo aos 6’, por Milhano. A formação pinhelense continuou a mandar no jogo e foi criando sucessivas oportunidades de golo. Já os homens da Guarda não conseguiam sair para o ataque e, quando o faziam, as jogadas perdiam-se nos pés dos adversários ou então pela linha lateral. Deste modo, foi sem surpresa que surgiu o segundo golo, à passagem dos 14’, novamente por Milhano, cujas movimentações constantes fizeram a cabeça em água aos homens de Paulo Ferreira. Com dois golos no primeiro quarto de hora, e do modo como a partida decorria, tudo levava a crer que se ia assistir a uma goleada. Contudo, e apesar dos homens de Paulo Baptista terem continuado a dominar a seu belo prazer e criado várias ocasiões para aumentar a vantagem, o certo é que não o conseguiu, umas vezes por falta de finalização e outras porque o poste ou o guarda-redes adversário estavam no caminho da bola.
Na etapa complementar, o NDS, que reparte a “lanterna vermelha” com o Celoricense, melhorou e poderia ter reduzido, mas os seus avançados não conseguiram encontrar o fundo das redes. Mesmo com as alterações introduzidas pelos dois técnicos, a partida entrou numa fase muito monótona e mal jogada, com a bola a viajar muito pelo ar. No final da partida, Paulo Baptista, treinador dos Pinhelenses, considerou que a sua equipa tinha sido «uma justa vencedora». Já Paulo Ferreira, apesar de admitir o domínio dos locais, queixou-se das dificuldades para construir uma equipa e também de uma possível grande penalidade não assinalada por Tiago Cadete. O trio de arbitragem esteve bem nesta partida, sendo difícil julgar o lance reclamado pelo NDS atendendo à nossa posição, pelo que o árbitro tem o benefício da dúvida.
Fernando Araújo/Rádio Elmo
