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Meu caro Sócrates

Saliências

Aí vem a mudança. Aí vem o dia da força contra o poder social-democrata. E porque havemos de estar na política e na luta dos conceitos? E porque devemos percorrer um caminho alternativo e consolidar outros destinos? De facto, nós não queremos a morte da Bombardier. Nós não queremos que tudo aquilo que fazemos seja importado. Tem de haver soluções que viabilizam aquilo que sempre fizemos bem. Nós entendemos que o Estado é devedor de um conjunto de serviços às populações que se fartam de pagar impostos. Portugal cobra mais de 60 por cento daquilo que as famílias ganham sobre a forma de IRS e IVA. Pagamos a maioria daquilo que trabalhamos e por isso temos de ter serviços e benefícios. A educação custa dezenas de contos em livros. A saúde é mais que tributada em maus serviços. A medicina familiar nunca foi um investimento sério e portanto o sistema não funciona. Inverte-se o ónus da prova para os suspeitos de mal pagador. Mas e se sou eu que pago tudo aquilo que ganho? Vou a tribunal pagar as custas de provar que estão enganados. E assim perco mais uns milhares de euros. E que dizer da segurança cada vez mais entregue a privados, porque a missão do Estado falhou? E que dizer das estradas que se pretende tributar? Pagamos as estradas, o estacionamento, os livros, as taxas de possuir um serviço, os medicamentos mais caros da Europa e tudo aquilo que a imaginação alcance. Mas onde estão os benefícios de pagar? Melhorar a performance do Estado desobstruindo a sua performance de incapazes e de maus gestores parece um bom destino. Vêm mais 30 Hospitais SA que não servem outro propósito que desorçamentar. Mas houve melhorias para a população? Há melhores serviços? Há novos protagonistas para além dos que auferem mais de 7.000 euros por mês e foram convidados para a gestão dos monos SA?

Por: Diogo Cabrita

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