Arquivo

MEP quer dar esperança aos portugueses

Laurinda Alves, candidata ao Parlamento Europeu, esteve na Guarda na semana passada

O verde dos seus panfletos anuncia uma mensagem que é confirmada pelas recorrentes alusões a Barack Obama. Com o recém-criado Movimento Esperança Portugal (MEP), também os portugueses são convocados para ajudar o país a ultrapassar a crise. «A nossa esperança é activa, no sentido de que temos que trabalhar mais, sacrificar-nos mais e contribuir mais com alguma coisa para construir o bem comum e não deixar ninguém para trás», acrescentou Laurinda Alves, candidata às europeias de Junho.

A jornalista, com origens familiares em Aldeia Velha (Sabugal), esteve no distrito na última sexta-feira para apresentar a candidatura do MEP e conhecer de perto o trabalho da Caritas e projectos como o Banco de Voluntariado da Guarda, o Bricosolidário e “Os avós na net”. «São iniciativas absolutamente extraordinárias, pois rompem com a solidão e o abandono a que está a ser votado o interior do país», considerou, dizendo que neste périplo de pré-campanha encontrou um país «muito magoado, apreensivo e muito tocado por dramas de famílias cujos pais dependem da mesma entidade patronal e alguns estão à beira do despedimento». Para a candidata, é sobre esta realidade que os políticos devem trabalhar. Pela sua parte, promete que não falará «politiquês ou europês» às pessoas, mas sim de coisas concretas «que têm a ver com a sua vida e a realidade».

De resto, Laurinda Alves diz ser necessário recentrar a política nas pessoas: «É a Europa de rosto humano que defendo, pois tem uma história de 50 de paz e prosperidade que assenta na interdependência e na solidariedade. Estes são os dois grandes pilares da União Europeia», sustentou, apelando à participação dos portugueses na sua construção. «É dentro de nós que temos que encontrar as soluções para aperfeiçoar a Europa e até para enfrentar a crise económica», declarou, retomando a frase de um poeta libanês celebrizada por John Kennedy noutras circunstâncias. «“Não perguntes à vida o que ela te pode dar, mas antes o que tu podes dar à vida”. É uma pergunta sagrada nestes tempos de crise», sublinhou.

Sobre o autor

Leave a Reply