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Menos que Zero

A abertura de um colégio privado na Covilhã desencadeou os protestos do Sindicato de Professores da Região Centro. A estrutura sindical considera que a oferta da rede escolar concelhia é suficiente e por isso diz que esta nova escola só vai criar “desemprego e instabilidade”.

Confesso que não entendo este ponto de vista, pois parece-me que a abertura deste colégio privado deverá, isso sim, criar novos empregos. Talvez o ensino público perca alguns alunos, mas não é isso que vai fechar nenhuma das actuais escolas. Desde logo, porque a frequência deste colégio vai ser paga pelos pais, facto que reduz bastante o universo de potenciais alunos. Mas também porque o concelho tem escolas de referência a nível nacional – como a Escola das Palmeiras – e outras de qualidade indiscutível.

Acho que a abertura deste colégio só pode ser vista de uma forma positiva, pois a concorrência vai obrigar a escola pública a dar um salto qualitativo.

Natal

Várias empresas inglesas aboliram a árvore de Natal dos seus escritórios, suspenderam as festas natalícias e não enviaram cartões de boas festas aos seus clientes. Escolas espanholas proibiram o presépio e a realização de festas de Natal, e nos Estados Unidos foram retirados pinheiros de Natal de espaços públicos. Tudo para não ofender os crentes não-cristãos, segundo dizem. Medo? Subserviência? Quem sabe.

Felizmente, por cá a moda ainda não pegou. As iluminações de rua tornam as cidades mais bonitas e as pessoas vivem a tradição natalícia, embora rendidas ao espírito comercial.

Um bom exemplo daquilo que deve ser o Natal foi a iniciativa Covilhã Solidária. O evento, promovido por um grupo de cidadãos, conseguiu juntar quase 18 mil euros que serão distribuídos por três instituições de solidariedade social.

Esta iniciativa é um bom exemplo de cidadania e também a prova de que é possível viver esta quadra natalícia com um verdadeiro espírito de Natal.

Um Feliz Natal para todos.

Por: João Canavilhas

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