A Câmara Municipal da Covilhã ofereceu um terreno a uma estrutura sindical. O terreno, que um jornal avaliou em 200 mil euros, deverá agora ser negociado com uma empresa de construção. Concluído este negócio, o sindicato ficará com um espaço no edifício a construir no terreno, recebendo ainda um montante a estabelecer entre as partes.
Embora legal, a cedência do terreno deixa no ar uma questão: até que ponto é admissível uma autarquia doar um bem público a uma organização de forte matriz política, cujo objectivo é defender os interesses socioprofissionais de um determinado grupo?
Considero que as autarquias não devem oferecer terrenos a entidades socioprofissionais, sejam elas de trabalhadores ou de empresários. Sobretudo quando se sabe que alguns desses terrenos serão trocados ou vendidos para financiar as actividades das organizações.
A cedência de terrenos públicos deve ser restringida a entidades que pretendam edificar estruturas de interesse público e a empresas privadas que criem empregos na região.
Pergunta
O candidato do PS à presidência da Câmara da Covilhã é deputado.
O cabeça de lista à Assembleia Municipal foi recentemente indigitado para um cargo de nomeação política.
Coincidências ou consequências?
É só fazer as contas
A imprensa local desentendeu-se no cálculo do número de pessoas que assistiu à apresentação da candidatura de Carlos Pinto. Em três jornais li três estimativas diferentes: mil, 2 mil e 3 mil pessoas.
É sabido que os processos de avaliação podem ser influenciados pelos “olhos de quem vê”. Já o cálculo, sobretudo com números desta grandeza, deve ser bastante mais rigoroso. É isso que os leitores esperam de um jornal.
Jazz nas Tílias
Após um mês de Junho preenchido com músicas do mundo, a Câmara do Fundão oferece aos munícipes um mês de Julho dedicado ao Jazz.
No primeiro sábado, o renovado Parque das Tílias recebeu um excelente concerto da Orquestra de Jazz de Lagos. Segue-se o trio de Bernardo Sassetti Trio (16) e o Quarteto Patterns (23). A não perder.
Por: João Canavilhas