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Médicos da Guarda reclamam esclarecimentos sobre maternidades

Abaixo-assinado dirigido ao primeiro-ministro, a solicitar tomada de posição antes das legislativas

Um abaixo-assinado subscrito por mais de 50 médicos da Guarda foi enviado ao primeiro-ministro, a propósito das maternidades na Beira Interior, onde é reclamada uma tomada de posição por parte de José Sócrates sobre o assunto antes das eleições legislativas.

No documento, os médicos constatam que, ao não ter avançado o Centro Hospitalar da Beira Interior – de onde deveria sair uma decisão sobre encerramento de maternidades na região –, ficou-se «sem saber quem, na ausência de posteriores esclarecimentos oficiais, decidirá e como acerca desta matéria». Além disso, referem no abaixo-assinado que foi criada a Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, que veio entretanto «desactualizar» o que foi dito «há muito tempo» pelo primeiro-ministro. Recordando que as maternidades da Beira Interior juntas não chegam sequer a ter o número de partos de algumas que já fecharam no país, os médicos dizem estar conscientes de que a manutenção das três e a uma distância entre si entre 40 a 60 quilómetros «é a curto prazo insustentável». No documento, que tem como primeiro subscritor Henrique Fernandes, os profissionais de saúde da Guarda defendem que devem ser mantidas as das capitais de distrito e que a sacrificada deverá ser a da Covilhã. O conteúdo do abaixo-assinado seguiu para a ministra da Saúde, Governos Civis da Guarda e Castelo Branco, Colégio da Especialidade de Obstetrícia da Ordem dos Médicos, ARS Centro, ULS da Guarda, Centro Hospitalar da Cova da Beira e Hospital Amato Lusitano, para além das Câmaras da Covilhã, Castelo Branco e Guarda.

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