Passo por Celorico da Beira. Vejo um “outdoor” do presidente-candidato Zezé… Como? Mãos Limpas? Limpas como? Lavadinhas para evitar a gripe A? Ou lavadas para ir comer umas sardinhas que alguém há-de pagar? Nã… Serão mãos limpas porque o executivo de Zezé não fez nada? Ou simplesmente porque a Câmara de Celorico está tão falida e com números tão vermelhos que se anuncia num “outdoor” que o Zezé está de “mãos limpas” e “bolsos vazios”? Ou “mãos limpas” porque herdou uma autarquia na ruína e na ruína continua? Dahh. Ou é uma homenagem aos juízes italianos? Será? Upsss! Uma referência a Júlio Santos? Pode ser? Do género, «nós temos as mãos limpas, não é como ele…», mas sem coragem para chamar os entes pelos nomes.
Em tempo de eleições vale tudo? Para alguns parece que sim. E não é só Zezé, que não tem obra para inaugurar e mostrar trabalho. Também o Quim Valente anda com as mãos a abanar por falta de qualquer coisa que lhe afague o ego de presidente-candidato. Até agora tem-se entretido em pequenas inauguraçõezitas nas aldeias e que aproveita para lançar os candidatos às respectivas Juntas. Caramba, não há mais nada onde o homem possa cortar a fita? Que pobreza! O que andou a fazer a maioria socialista durante quatro anos? A pagar as dívidas deixadas por Maria do Carmo é que não foi, porque elas continuam lá e até cresceram. Mas sem obra à vista. Ah, esperem, afinal há uma deste mandato. A “nova” Torre de Menagem da Guarda, cujas obras de requalificação estão concluídas há quase um ano e finalmente prontinhas a inaugurar.
É o que se arranja. Pode ser que, lá do cimo, Valente encontre o seu rumo e desça à terra, porque este concelho está mais desorientado que nunca. Se não conseguir enxergar o que se passa, posso emprestar-lhe os meus binóculos.
Por: O Nadador Salvador
Nota: Neste período de Verão, publicamos esta rubrica de opinião política “quente”
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