O Manteigas venceu o Gouveia por uma bola a zero na passada sexta-feira e está à beira de alcançar um feito histórico ao poder juntar ao campeonato a vitória na taça, onde já garantiram presença nas meias-finais.
O encontro começou com condições atmosféricas adversas e num relvado com muita água, dificultando o andamento normal do esférico. Os primeiros minutos foram equilibrados, com algumas jogadas de perigo nas duas áreas. Aos 16’ aconteceu a primeira ocasião clara de golo. Carvalhinho cobrou um livre na esquerda e a bola ressaltou na defesa gouveense, sobrando para Ricardo Santos, que, com um excelente remate de fora da área, permitiu uma defesa espetacular a Vítor Hugo. Logo de seguida, o Gouveia também poderia ter marcado, mas o remate de Magalhães, na pequena área, foi desviado por um manteiguense. Oo locais responderam de imediato e Titá quase marcou. O jogo era bem disputado e o único golo do encontro surgiu aos 29’. Ricardo Santos fez um lançamento da linha lateral, junto à área contrária, Fábio Nogueira “penteou” a bola de cabeça para Renato marcar.
A partida continuou a ser bem disputada e com sinal mais para os locais, com algumas ocasiões de perigo, embora o Gouveia também procurasse marcar, sobretudo em lances de bola parada. A segunda parte começou com um livre perigoso de Rúben Nogueira e continuou a ser disputada com muito interesse. Eram os manteiguenses que dominavam e criaram várias ocasiões de perigo, às quais o Gouveia ia respondendo. Aos 68’, os visitantes podiam ter empatado, mas o remate de Rebelo parou no poste. O Manteigas respondeu com uma boa assistência de Titá, só que Renato falhou a emenda para o golo. O técnico manteiguense ainda fez duas alterações e houve dois lances de muito perigo nas áreas. Na marcação de um livre, Pinheiro quase fez o golo e logo de seguida, culminando um bom contra-ataque, Vaz Alves enviou a bola à barra da baliza do Gouveia. No entanto, o resultado já não se alterou e terminou com a vitória justa do Manteigas. O trio de arbitragem conduziu o jogo com mestria e fez um bom trabalho.
José Luís Costa