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Mais duas moções pela Linha da Beira Baixa e maternidade da Guarda

Nuno Almeida (PS) e João Prata (PSD) divergiram sobre a extinção de freguesias

A última Assembleia Municipal da Guarda aprovou cinco moções por unanimidade e maioria. A conclusão da modernização da linha ferroviária da Beira Baixa, entre a Guarda e a Covilhã, apresentada pelo socialista Júlio Seabra, foi uma delas.

Unanimidade mereceu também mais uma moção de apoio à maternidade do Hospital Sousa Martins, da autoria de Aires Dinis (CDU), enquanto Jorge Noutel pediu ao Ministério da Educação um reforço de verbas para que seja fornecido o pequeno almoço aos alunos do primeiro ciclo que o desejarem. Esta missiva foi aprovada por maioria, a mesma votação obtida por outro texto sobre «o interioricídio» apresentada pelo deputado do Bloco de Esquerda e pela moção de Aires Dinis em que defende consultas populares sobre a extinção de freguesias. Nesta sessão, a deputada Helena Ravasco (PSD) perguntou o que tem feito a Câmara para ocupar as antigas instalações da Delphi, enquanto o presidente da Junta da Ramela recordou o executivo que as anexas de Aldeia Nova, Aldeia Ruiva e Dominga Feia continua sem saneamento básico e água canalizada. António Neto alertou também para o estado de degradação da estrada municipal que serve estas localidades do Vale da Teixeira.

Já Tânia Cameira, presidente de Junta do Marmeleiro, chamou a atenção do executivo para «necessidade urgente» de um ramal para abastecimento de água na sua freguesia e também quis saber se a Câmara «vai ou não» retomar as transferências de verbas para as Juntas. A reorganização administrativa foi um tema que opôs João Prata (PSD) e Nuno Almeida (PS). O social-democrata lamentou que a autarquia não tenha promovido um debate sobre esta reforma, nem tenha apresentado alternativas. E o socialista apelidou o processo de «pretensa reforma administrativa», como escreveu n’O INTERIOR na semana passada, onde defende a necessidade dos municípios iniciarem rapidamente o processo de redução de freguesias para evitar que seja a comissão técnica a decidir.

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