A plataforma conjunta pela abolição das portagens na A23 anunciou, na segunda-feira, que solicitou uma audiência ao ministro das Infraestruturas e Planeamento e também à comissão parlamentar de Obras Públicas para defender a revogação da cobrança.
A redução de 15 por cento em vigor desde agosto do ano passado é considerada insuficiente. Para o presidente da associação empresarial da Beira Baixa, José Gameiro, depois da entrada do FMI em Portugal o país atravessa agora uma fase em que «está a ser reposta aquilo que era a normalidade e portanto entendemos que o país também deve à região a reposição da normalidade». Na sua opinião, há «agora condições para que se extingam as portagens e que se avance no imediato com uma redução progressiva e gradual». A comissão de utentes da A23, que é composta pela associação empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a comissão de utentes da autoestrada da Beira Interior e o movimento empresarial “Pela subsistência do interior”, pretende ainda intensificar a campanha de distribuição de autocolantes junto das populações.
O porta-voz da plataforma, Marco Gabriel, explicou que a campanha já esta a decorrer e trata-se da «entrega de autocolantes para afixar nas viaturas automóveis com o objectivo de mobilizar as pessoas e disseminar essa ideia o mais possível. Acreditamos que esta é uma mensagem que vai ter a receptividade das pessoas e queremos que ela chegue o mais longe possível». A plataforma espera que as comunidades intermunicipais da Beira Baixa e das Beiras e Serra da Estrela venham a manifestar o seu apoio em torno desta iniciativa.