Uma voz inconfundível, uma guitarra e canções de Portugal, Brasil e África são os atributos de Lula Pena. A cantora está sábado à noite no Teatro-Cine de Gouveia para um concerto intimista.
Bastou apenas um disco, “Phados” (1998), para Lula Pena encarnar o “novo fado”. Neste primeiro disco, a artista aventurou-se na fusão musical de raízes comuns e distintas, próximas e longínquas, mexendo na raiz do fado inventado por Amália, mas também da música inventada por Caetano Veloso e Chico Buarque, das mornas de Cabo Verde e da música tradicional portuguesa. Doze anos depois saiu o seu segundo álbum, intitulado “Troubadour”, que a revista norte-americana “PopMatters” considerou como um dos melhores da “world music”. Pelo meio, a lisboeta Lula Pena, que residiu em Barcelona e Bruxelas, dedicou-se ao design e às artes plásticas, tendo colaborado com Rodrigo Leão e Norberto Lobo, entre outros. A artista estará no TMG a 15 de fevereiro com músico guineense Mû.
