A Câmara Municipal de Manteigas «teve conhecimento que a administração dos CTT se prepara para encerrar a loja de Manteigas ao serviço público desde tempos imemoriais, entregando a prestação do serviço de correio a entidade pública», lê-se em ofício dirigido ao primeiro-ministro António Costa.
«Ora, os CTT, alvo do processo de privatização ocorrido, completamente errado e oposto ao interesse do país, prestam um serviço público, concessionado pelo Estado, que tem de ter um caráter universal e de concretização de acordo com elevados padrões de qualidade», é defendido pela autarquia, que acrescenta que a estação dos CTT de Manteigas «é a única que serve a área geográfica do concelho e a totalidade dos habitantes».
«Não existem alternativas que garantam a prestação completa dos serviços atualmente prestados, nomeadamente ao grupo da população mais idosa e vulnerável», é referido. A autarquia defende ainda que os correios «não são um negócio», mas sim «um instrumento insubstituível para a coesão social, económica e territorial» do país. «Ao Estado cabe a responsabilidade de garantir que os serviços postais são assegurados em igualdade de circunstâncias a todos os cidadãos sem descriminação de qualquer espécie». lê-se no ofício.
Saiba mais na próxima edição de O INTERIOR.
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