José Régio está em destaque este mês na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL), na Guarda.
Uma exposição biobibliográfica – a inaugurar hoje –, uma conferência, a apresentação encenada de um poema por reclusos do Estabelecimento Prisional da Guarda e a exibição de uma curta-metragem de Manuel Mozos são as atividades programadas para evocar a vida e a obra de uma das maiores figuras da literatura portuguesa do século XIX. José Régio, pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira (1901-1969), destacou-se como ficcionista, dramaturgo, poeta, crítico, ensaísta, diarista e memorialista, tendo sido também um exigente professor do ensino secundário, além de obstinado colecionador de arte popular, sobretudo arte sacra. A sua carreira literária iniciou-se em 1925 com a publicação do volume de poesia “Poemas de Deus e do Diabo”. Este mês, a BMEL acolhe também uma mostra dos trabalhos desenvolvidos pelas crianças dos jardins-de-infância da rede pública, inspirados nas histórias contadas no âmbito da iniciativa “Ronda de contos”.
Em dezembro serão apresentados os livros “A (im)perfeição dos dias, do guardense José Manuel Monteiro (sábado às 16 horas); “Faz-te homem!”, de Luís Coelho (dia 9), e “O inverno no teu olhar”, de Carlos Adaixo (dia 12). Carlos Carvalheira é o convidado de “A Terra da Escrita”, projeto de difusão da obra de autores locais, e no dia 10 vai falar de e da sua obra para alunos das secundárias da Sé e Afonso de Albuquerque. Hoje, António Morgado, guardião da biblioteca pessoal do escritor Nuno de Montemor, participa na conversa informal “A vida dos livros”.