Aguardado com grande expectativa, dada a rivalidade existente entre as duas equipas, o jogo entre o Desportivo de Gouveia e o Manteigas terminou de forma inesperada, aos 55 minutos, numa altura em que os gouveenses venciam por 1-0. Nos instantes iniciais da partida, foram os visitantes a criar as duas primeiras situações de perigo valendo à equipa da casa a acção do guarda-redes Miranda que, aos 2’ e 4’, negou o golo a David e João Biló, respectivamente.
A equipa da casa reagiu e também obrigou o guarda-redes do Manteigas a três intervenções apertadas, as duas primeiras ao minuto 15, após remates de Eduardo e Patrício, e a terceira aos 18’ interceptando a bola rematada por Filipe. Depois de mais uma mão cheia de oportunidades desperdiçadas, o Desportivo de Gouveia chegou ao golo aos 44’, por intermédio de Filipe que se redimiu de falhanços anteriores fazendo um vistoso “chapéu” ao guarda-redes Sérgio Nogueira.
No início da segunda parte, o jogo não ofereceu momentos de grande emoção, até que, aos 55’, se deu o lance que desencadeou toda a polémica com uma agressão por parte de Edgar a suscitar uma enorme confusão e alguns confrontos físicos entre jogadores das duas equipas. Este estado de coisas prolongou-se por escassos minutos e quando se pensava que o jogo iria ser reatado com as necessárias sanções aos prevaricadores, eis que João Adónis surpreende tudo e todos dando o jogo por terminado. A decisão suscitou grande controvérsia e indignação de jogadores, dirigentes e adeptos das duas equipas, que ficaram sem perceber porque razão o árbitro deu o jogo por terminado. Perante esta insólita e inexplicável decisão do juiz da partida caberá agora aos órgãos competentes da Associação de Futebol da Guarda tomar uma decisão sobre o jogo que terminou aos 55 minutos, numa altura em que os gouveenses venciam por 1-0.