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Irmãos detidos na Malhada Sorda sem ligações a radicais islâmicos

PJ

Os dois irmãos lusodescendentes detidos na Malhada Sorda (Almeida) por posse ilegal de armas, após buscas da Polícia Judiciária (PJ) à sua casa e viaturas, não têm ligações a organizações extremistas, esclareceram as autoridades.

«Até este momento, não há nada que os possa ligar a qualquer organização extremista de natureza internacional», declarou fonte da PJ, que está a investigar os dois irmãos, de 23 e 27 anos, que residem há três meses naquela aldeia, por suspeita de ligação a grupos radicais islâmicos. Os lusodescendentes foram detidos na sexta-feira, depois de terem sido encontradas, na casa onde residem, «duas pistolas de 9 milímetros, munições, um punhal e um aerossol, sendo que uma das armas estava envolvida num pano com manchas de sangue». Ambos têm antecedentes criminais em França, onde praticaram crimes como roubos e burlas. Foi ainda encontrado um exemplar do Corão, o livro sagrado islâmico, tendo um dos detidos confessado que se converteu há cerca de quatro anos. Os irmãos justificaram a sua presença em Portugal com um pedido da mãe, que vive em França, para que viessem tratar da campa do pai, sepultado na Malhada Sorda.

Segundo a SIC Notícias, a PJ começou a investigação em janeiro, depois de um dos irmãos ter dado entrada no hospital com um ferimento de bala na perna. O jovem não foi capaz de explicar a origem do disparo e terá dito apenas que passeava o cão quando ouviu um barulho e percebeu que tinha sido atingido. Presentes a tribunal, os dois homens foram libertados mediante apresentações diárias no posto da GNR da área da residência.

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