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IPG com 780 mil euros de reforço

Acréscimo no orçamento servirá para cobrir os vencimentos dos funcionários da instituição

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai receber um reforço de 780 mil euros, para o orçamento financeiro do próximo ano letivo. Constantino Rei, presidente do IPG, admite que este aumento não se trata do valor desejado, mas que já é positivo para poder «cobrir os vencimentos dos professores e funcionários».

De acordo com o dirigente, o pagamento dos vencimentos tem-se revelado muito complicado e, este acréscimo no orçamento para 2016/2017, vem «aliviar a situação financeira da instituição». Em fevereiro, Constantino Rei chegou a referir que no ano passado o Instituto só conseguiu pagar os vencimentos dos funcionários porque o anterior Governo «reconheceu a necessidade de um reforço extraordinário de 571.678 euros».

Mencionou ainda que, no caso do IPG, as dotações do OE cobriam, em 2010, 97 por cento das despesas com pessoal e que no ano passado essa taxa foi «apenas» de 87 por cento. «Em 2016, o grau de cobertura reduzir-se-á para cerca de 82 por cento», avisou, adiantando que esta situação já se traduziu na «redução de despesas e de pessoal docente e não docente – o corpo docente e não docente do IPG reduziu-se nos últimos cinco anos em mais de 15 por cento». No entanto, o responsável acrescentou que, por força do denominado “regime transitório do pessoal docente”, o Politécnico da Guarda teve, em 2015, uma despesa acumulada efetiva superior a 833 mil euros. Com este reforço de 780 mil euros, o orçamento do Politécnico da Guarda para 2017 é de cerca de 11 milhões e 47 mil euros.

Em 2016/17 os estudantes da instituição vão pagar 950 euros de propinas, um aumento de 50 euros aprovado em Conselho Geral relativamente ao último ano. O IPG abriu 676 vagas para o próximo ano letivo, sendo os resultados da primeira fase do concurso nacional conhecidos a 12 de setembro.

Orçamento para 2017 é de cerca de 11 milhões e 47 mil euros

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