Não podendo ser exaustivo, por falta de espaço, porque muitos exemplos poderiam ser dados, verifica-se que em 1995 o valor gasto em despesas de pessoal (despesas correntes) era muito próxima das despesas de capital. Em 2003 (o da maldita conta de gerência), as despesas de pessoal representam neste bolo uma fatia de apenas 18% contra 82% de investimento. Ou seja, os socialistas gastam em despesa corrente. Esta Câmara canaliza recursos para investimento. É isso que faz o futuro do Concelho.
Só assim foi possível concretizar o investimento na construção de mais de 500 fogos de habitação social, no Complexo Desportivo, em novas avenidas e pontes, na requalificação urbana, e abastecimento de água, transferir para as juntas de freguesia meios para a realização de obra que melhora a qualidade de vida das populações. Apoiar as colectividades na realização das suas sedes sociais e equipamentos desportivos que hoje são uma realidade em todo o Concelho.
Para além do mais, e como é evidente para todas as pessoas de boa fé, temos de distinguir as dívidas pelo seu grau de exigência, e normalmente elas dividem-se em curto, médio e longo prazo.
Ora a situação da Câmara da Covilhã está devidamente planeada e a dívida existente tem graus de exigência escalonados no tempo, permitindo através de uma gestão cuidada, realizar obra e pagá-la.
E como atrás foi demonstrado à dívida existente corresponde património criado, que se cifra neste momento em 200 milhões de euros, o que corresponde a cerca de 736 contos a crédito de cada munícipe. Num exercício académico, podemos dizer que a dívida existente seria facilmente resolúvel através da alienação de uma pequena parte do património que a Câmara possui. Ou por outro lado, como parâmetro utilizado em toda a Europa: se a Câmara Municipal da Covilhã parasse o investimento, em 12 meses pagava toda a dívida de curto-prazo.
É esta a avaliação que importa fazer. Para além da credibilidade junto de fornecedores e empreiteiros. A Câmara da Covilhã está de boa saúde e a fazer o que os covilhanenses desejam: construir o futuro com uma realidade difícil, que é o presente. Por muito que isto custe a um Partido Socialista e ao seu Vereador na Câmara, que criticam a gestão de finanças municipais com um ar bafiento e salazarento…
Comemoram as dívidas e ignoram as obras. Por eles, a Covilhã continuava perder fundos comunitários como fizeram de 1994 a 1997. Isso não volta a acontecer, com esta Câmara.
Por: Luís Barreiros *
* Vereador com o Pelouro das Finanças na Câmara Municipal da Covilhã