O barril de petróleo ameaça a nossa vida e os nossos destinos de conforto. Se não olharmos para o futuro imediato com algum alcance não percebemos a gravidade da situação, o cenário de apocalipse e suas soluções. Portugal é um lugar energeticamente insuficiente sobretudo por não ter feito nada ao nível das energias alternativas durante trinta anos. E fez o quê? Criou quintas biológicas? Criou reciclagem para os lixos? Criou instalações energéticas utilizando recursos naturais? Não. Não só não o fez como o pouco que fez foi para favorecer alguns ou tapar os olhos de todos. Hoje temos um conflito gravíssimo nos territórios do petróleo e temos o barril de crude a galgar recordes. Existe uma aproximação ao valor de crise total económica que é a sua chegada aos cem dólares. E haverá crise total? Logo veremos. Há países como a Alemanha onde não há nuclear mas onde em cada vila há um moinho de vento. Chega para eles? É que a diferença está neste ponto. A Alemanha em crise votará mais à direita, contra um governo que parece não lhes dar satisfação alguma. E teremos regresso de emigrantes em número substancial e muitos que não prepararam sua cama. Um Portugal em cenário de “retornados” e simultaneamente de cofres vazios. Um Portugal de olhos acesos e olhar aflito a perceber de que se fez o erro. E se o Iraque cai na guerra civil? Fácil, se ela tiver lugar na palestina entre grupos rivais e se estender à insanidade iraniana e ao Estado de Israel atento e sem limites na sua defesa, pois da violência tem dependido a sua continuidade. Estamos numa terrível encruzilhada e comandados por políticos de muito baixa qualidade aquém e alem mar. O barril da intranquilidade e as alternativas que nos assustam, como o nuclear, trazem um futuro muito difícil de projectar em cenários muito difíceis sempre. De novo Portugal tem África no olhar e os portugueses avançam para Angola e Moçambique em grande número. Cenários de um mundo cíclico e de evolução sinusoidal.
Por: Diogo Cabrita