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Igreja matriz de Castelo Novo reabre ao público

Projecto de unidade hoteleira para o Convento de Nossa Senhora do Seixo

A Igreja Matriz de Castelo Novo, Aldeia Histórica situada na Serra da Gardunha (Fundão), já reabriu ao público depois de obras de beneficiação. Construído no século XVIII, o local de culto encontrava-se em avançado estado de degradação, tendo sido sujeito a obras de vulto orçadas em cerca de 350 mil euros, comparticipadas por fundos comunitários em 70 por cento. A intervenção, da responsabilidade da autarquia, integrou o restauro dos altares, púlpitos e dosséis, bem como a preservação de todas as pinturas existentes no coro e na nave central.

A recuperação da Igreja Matriz está inserida nos trabalhos de requalificação da Aldeia Histórica de Castelo Novo, no âmbito da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro. As obras, que têm decorrido nos últimos dois anos e meio, representam já um investimento de cerca de 3,5 milhões de euros. O plano contemplou também arranjos em mais de 70 casas tradicionais e o calcetamento das ruas da aldeia. A recuperação do castelo, onde ainda decorrem escavações arqueológicas, é outra das obras previstas. Entretanto, o município do Fundão anunciou segunda-feira que o edifício abandonado do Convento de Nossa Senhora do Seixo, construído no século XVI, naquela localidade, poderá ser transformado numa unidade hoteleira de quatro estrelas. Bernard Farthing, o inglês proprietário há 15 anos das ruínas, que tinha intenção de ali criar uma pousada, apresentou recentemente à autarquia um anteprojecto que prevê um investimento de três milhões de euros ao longo dos próximos dois anos. A unidade terá 21 quartos, estando ainda prevista a requalificação do património histórico através de espaços abertos a iniciativas públicas no antigo convento. Este é o terceiro estudo apresentado pelo proprietário, sendo que o seu avanço depende agora do financiamento e de vários pareceres, nomeadamente do IPPAR.

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