A Guarda e Castelo Branco estão na lista das 22 cidades portuguesas que vão ter policiamento de proximidade no final de Novembro. A PSP anunciou esta semana a criação de um programa que envolve cerca de 200 elementos e é dirigido aos idosos, crianças, comerciantes e vítimas de violência doméstica.
No policiamento de proximidade, o principal papel do agente, apoiado pela estrutura policial, é ajudar os cidadãos e as entidades que integram a comunidade a mobilizar os apoios e a obter os recursos necessários à resolução dos problemas e à melhoria da sua qualidade de vida. O objectivo deste tipo de actuação é a redução da criminalidade e a manutenção da ordem através de uma análise pormenorizada das características e origens de determinados problemas de forma a resolvê-los através do recurso às soluções mais adequadas. A iniciativa vai funcionar com equipas que visam apoiar as vítimas, nomeadamente de violência doméstica, prevenir os crimes contra uma franja da população mais frágil – os idosos – e ajudar os comerciantes, muitas vezes alvo de roubos e assaltos. Em declarações à Lusa, o subintendente Elias, da PSP, explicou que se pretende «mais visibilidade dos agentes policiais na rua no âmbito da prevenção de crimes». O programa vai ser avaliado através de inquéritos aos agentes e aos cidadãos realizados pela Universidade Nova.