A arte dos lanifícios é o tema da exposição/ instalação de Helena Zália patente este mês na Tinturaria.
Em “Encontrar o fio à meada”, especialmente dedicada à “cidade-fábrica” que é a Covilhã, «tudo acontece num fio sobre o qual existimos. Abraça, estica, quebra… damos-lhe um nó e continuamos sobre ele num trabalho de equilibrista. O nosso fio enrola. Por vezes, aperta e sufoca. Noutras ocasiões, desenrola e leva-nos por caminhos amplos e luminosos. Cruza-se com outros», refere a artista. Helena Zália domina as áreas do design de comunicação, desenho, pintura, serigrafia, ilustração, fotografia, escultura, cerâmica, animação e marionetas. Em 2012 criou a instalação “com os pés na terra e a cabeça nas nuvens” permanente no Museu do Brincar, de Vagos. Paralelamente, até domingo, a Tinturaria acolhe uma instalação interativa de Catarina Nobre, Edgar Fernandes e Linda Redondo. Estes alunos de Design Multimédia da UBI recorrem a códigos fiduciais, QR e projeções para dar a conhecer a tradição dos bombos.
