P – O que o levou a candidatar-se?
R – O sentimento de pertença à comunidade da UBI, o nosso envolvimento naquilo que é e deverá ser a Associação Académica, assim como a nossa vontade de potenciar a capacidade da mesma, foram os principais motivos pelos quais nos candidatámos.
P – Quais são os principais projetos e iniciativas já planeadas?
R – O nosso principal objetivo é fazer com que os alunos se envolvam mais naquilo que são as iniciativas da Associação Académica. A nível de projetos e iniciativas, temos algumas já planeadas, embora ainda em fase embrionária, nos campos da Ação Social e Desportivo, para além da preparação dos eventos fixos anuais como a Receção ao Caloiro e a Semana Académica.
P – Havia duas listas a concorrer à presidência da AAUBI. O que pesou na hora de votar e fez com que a lista que lidera saísse vencedora?
R – Este é um ponto muito importante. Há alguns anos que não se candidatavam duas listas à Associação Académica da Universidade da Beira Interior e isso demonstra um novo sinal de vitalidade da nossa AAUBI. Foi uma das eleições mais participadas (se não a mais participada) e isso foi também uma vitória neste processo eleitoral: o despertar do envolvimento dos alunos naquilo que é a Associação Académica. Em relação ao que pesou na hora de votar, com duas listas, o eleitorado pôde escolher aqueles que achavam mais indicados para representar a comunidade estudantil.
P – Quais são as principais carências dos estudantes da UBI?
R – Neste preciso momento começa a ser necessário pensar-se nalgumas intervenções em alguns espaços que já dão sinal (normal) de desgaste, como por exemplo, os pavilhões polidesportivos e também as residências de Santo António. O número de estudantes tem aumentado e a procura de casa também, pelo que atualmente se torna um pouco complicado encontrar casa na Covilhã e as residências começam a ficar lotadas. Felizmente tem-se conseguido sempre dar resposta aos problemas, mas começa já a fazer falta alguma infraestrutura, como, por exemplo, uma residência que sirva a zona da Faculdade de Ciências da Saúde. Será também necessária a criação de mais espaços de estudo 24 horas com condições para que os alunos possam preparar a época de frequências e exames com uma maior qualidade.
P – O que acha que falhou no mandato anterior e que é preciso mudar?
R – Foi um mandato bastante positivo, com falhas e conquistas e, sobretudo, foi um mandato de muito trabalho. Há que continuar o trabalho que foi feito, limando algumas arestas e pondo em prática as nossas ideias.